sexta-feira, 14 de junho de 2013

Portugal abaixo da média da UE no Índice da Igualdade de Género

Portugal está abaixo da média da União Europeia no Índice da Igualdade de Género, com melhor registo na saúde e pior no usufruto do tempo, segundo os resultados que serão apresentados hoje, em Bruxelas.
O primeiro relatório do Índice da Igualdade de Género (GEI, na sigla em inglês) – ferramenta elaborada por uma agência da Comissão Europeia que será lançada oficialmente hoje, numa conferência de alto nível, em Bruxelas – apresenta resultados para seis domínios: trabalho, dinheiro, poder, conhecimento, saúde e tempo.
A Suécia comanda a lista geral do GEI e também o resultado no domínio do poder. A Irlanda lidera na saúde, enquanto a Finlândia revela superior desempenho no trabalho e o Luxemburgo no dinheiro. A Dinamarca vai à frente no conhecimento e a Holanda no tempo.
Saúde, trabalho e dinheiro – são, por esta ordem, os três melhores resultados de Portugal no GEI, mas todos abaixo da média europeia.
Em entrevista à agência Lusa, na sede do Instituto Europeu para a Igualdade de Género (EIGE, na sigla em inglês), em Vilnius, Lígia Nóbrega, socióloga portuguesa que trabalhou na construção do GEI, confessou que alguns resultados de Portugal a surpreenderam.
Por exemplo, na saúde, pensava que o país estava “um bocadinho melhor”. Porém, reconheceu, ser este o melhor resultado “significa que o Estado Social ainda está a funcionar, pelo menos por enquanto”.
O GEI é “um instrumento estatístico”, que pretende indicar, para um determinado momento no tempo, “onde é que se está relativamente à questão da igualdade de género e em que domínios se está a progredir e a precisar de melhorar”, resumiu a perita portuguesa.
O índice “procura desmontar” a “realidade complexa” da igualdade entre mulheres e homens e traduzi-la “num numerozinho muito simples”, para “avaliar” a situação na União Europeia e “comparar” o desempenho dos países-membros, explica.
“Já existiam índices mundiais de igualdade de género, mas a União Europeia ainda não tinha criado um”, recordou. O projecto do GEI – levado a cabo pelo EIGE, agência da Comissão Europeia – arrancou em 2010, enfrentando alguma “resistência” dos Estados-membros.
“Nem todos os Estados-membros estavam de acordo e agora, quando forem divulgados os resultados, vai ser complicado também”, previu Lígia Nóbrega, antecipando “muitas críticas” no plano político. Mas isso não lhe “tira o sono”: a metodologia e as fontes (sobretudo Eurostat, Eurofound e Direcção Geral de Justiça da Comissão Europeia) “são perfeitamente validadas”.
No final, a portuguesa disse esperar que todos compreendam que o GEI “é um instrumento extremamente poderoso e valioso para poder orientar as políticas no sentido do progresso relativamente à igualdade de género”.
Os resultados do GEI – que se pretende actualizar “pelo menos a cada dois anos” – apontam os domínios para os quais as políticas devem dirigir-se. “Não estamos a construir um instrumento estatístico só, puramente. Estamos a construir um instrumento que sirva de alguma coisa, que sirva efectivamente para melhorar a situação das pessoas”, frisou.
“Se a situação das cidadãs e dos cidadãos europeus não é a desejável, é importante que isso também seja reflectido no índice”, considerou, constatando que não existem, na UE e nos Estados, estatísticas de género que facultem informação suficiente, comparável e harmonizada.
O Índice da Igualdade de Género será apresentado hoje, numa conferência de alto nível em Bruxelas, numa sessão que contará com a presença do presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy.
 

terça-feira, 21 de maio de 2013

Seminário “Igualdade de Género” em Vizela

VIZELA – A Câmara Municipal de Vizela, em colaboração com a AHME – Associação Humanitária de Mulheres Empreendedoras, irá realizar já no início do próximo mês de junho, o seminário “Igualdade de Género”, dirigido a técnicos/as e profissionais das áreas da educação, da saúde, de recursos humanos, de apoio e serviço social.
As sessões terão lugar nos dias 4 e 5, entre as 10h e as 17h, nas instalações da Associação Industrial e Comercial de Vizela (ACIV) e as inscrições devem der efetuadas até ao dia 27 de maio, junto do serviço de Ação Social da Câmara Municipal de Vizela: accao.social@cm-vizela.pt.
Nesta ação serão abordados temas como a evolução de mentalidades, aspetos da situação atual das mulheres e dos homens em Portugal, conceitos, intervenção integrada para a Mudança, bem como um guião individual para a Promoção da Igualdade.
A AHME – Associação Humanitária de Mulheres Empreendedoras, sediada em Lisboa, é uma Organização Não Governamental constituída como associação sem fins lucrativos, que atua nas áreas do empreendedorismo feminino, da igualdade de género, do combate à violência doméstica e do combate ao tráfico de seres humanos.
Este seminário integra uma das diversas ações que a Câmara Municipal de Vizela pretende implementar, em parceria com a AHME, no âmbito das suas principais estratégias de atuação, sendo que, neste mesmo mês de junho, decorrerá também uma campanha de sensibilização por todo o concelho de Vizela.

Fonte: http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8438314542660551450#editor/target=post;postID=3925449830320078098

terça-feira, 2 de abril de 2013

Associação de Municípios da Cova da Beira divulga igualdade de género



Escolas, lares, centros de dia e beneficiários do Rendimento Social de Inserção participam em reuniões e atividades de grupo num programa que já abrangeu 3.00 pessoas, de crianças a idosos, desde outubro de 2012. O objetivo é levar os participantes a refletir sobre temáticas relacionadas com o papel de homem e da mulher no quotidiano. A Associação de Municípios da Cova da Beira é composta por 13 associados: Almeida, Belmonte, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Fundão, Guarda, Manteigas, Meda, Penamacor, Pinhel, Sabugal e Trancoso.
 

terça-feira, 26 de março de 2013

Criminalidade 2012: Homicídios conjugais aumentam mas violência doméstica diminui

O número de homicídios conjugais aumentou no ano passado, apesar de terem diminuído as participações por violência doméstica, segundo dados do Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) hoje divulgados.
 
Em 2012, ocorreram 37 homicídios conjugais, segundo as estatísticas oficiais, mais 10 casos do que no ano anterior, como adiantou o secretário-geral do Sistema de Segurança Interna, Antero Luís, na conferência de imprensa hoje realizada em Lisboa.
 
Os dados hoje revelados integram o RASI que só será divulgado na íntegra quando for entregue na Assembleia da República, o que deverá ocorrer até ao final desta semana.

No que respeita à violência doméstica, em 2012 deu-se uma diminuição de 10% dos casos participados em relação a 2011, o que representou um decréscimo de 2.896 casos.
 
No ano passado houve 26.084 participações de violência doméstica, o que equivale a uma média diária de 71 participações ou a uma média superior a 2.000 por mês.
Lisboa e Porto são os distritos com mais participações, acima de cinco mil cada, seguindo-se Setúbal, com 2.201.
 
Apesar de uma tendência de descida global, os distritos de Beja, de Santarém, de Viseu e a Região Autónoma da Madeira registaram mais participações por violência doméstica, em 2012, do que em 2011.
 
O distrito com maior taxa de aumento foi o de Beja (mais 26%), enquanto o decréscimo mais acentuado se deu no distrito do Porto.
 
Diário Digital com Lusa
 

quarta-feira, 20 de março de 2013

Acção de sensibilização “Plano para a Igualdade – Cidadania, Género e Não Discriminação”


Com duração de 10 horas, a acção de sensibilização “Plano para a igualdade – Cidadania, Género e Não discriminação/ Dinâmicas de grupo incluído no plano para a Igualdade da FNAJ (Federação Nacional das Associações Juvenis)” vai decorrer, segunda-feira 18 de Março e terça-feira 19, no Cine Teatro Bento Martins, em Chaves. Os objectivos são questionar e articular conceitos teóricos como igualdade, discriminação, cidadania e associativismo; Adotar práticas organizacionais no meio associativo juvenil, promotoras de igualdade de oportunidades e de igualdade de género; e Desenvolver uma cultura igualitária no universo associativo juvenil.

Fonte: http://diarioatual.com/?p=89809&ec3_listing=disable

Curso trilha caminhos da igualdade

Uma ação de formação gratuita, a realizar no dia 19, em Setúbal, permite que os jovens percebam até que ponto aceitam, de facto, diferenças relacionadas com áreas como género, orientação sexual, credo, raça e deficiência.

A iniciativa, a decorrer entre as 14h00 e as 16h00, na Sala José Afonso da Casa da Cultura, no âmbito do Fórum da Juventude de Setúbal e do programa municipal m@rço.28, intitula-se “Abrindo Caminho para a Igualdade”, sendo promovida pela Federação Nacional das Associações Juvenis.

Composta por componentes teórica e prática, incluindo dinâmicas de grupo, a formação tem as inscrições abertas até dia 18, limitadas a trinta pessoas, as quais devem ser feitas no Gabinete da Juventude da Câmara Municipal de Setúbal, pelo telefone 265 236 168.

Fonte:http://www.mun-setubal.pt/pt/noticia/curso-trilha-caminhos-da-igualdade/1281

quarta-feira, 13 de março de 2013

Pedalar pela Igualdade em Guimarães




GUIMARÃES – Promover a prevenção contra a violência doméstica é o mote do passeio organizado pela Desincoop e pela Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola EB 2/3 D. Afonso Henriques que se realizará no dia 17 de março em Guimarães.

A iniciativa tem o apoio da Associação de Ciclismo do Minho e o início está marcado para as 09h30, na escola EB 2/3 D. Afonso Henriques (Creixomil – Guimarães). O percurso será de dificuldade baixa.

Destinado a um público jovem, maioritariamente em idade escolar, o passeio pretende alertar para o problema da violência que tem vindo a acontecer cada vez com mais preponderância no seio das famílias.

Integrado no Transnational Cooperation Against Violence, a iniciativa congrega em torno do lema da prevenção diversos parceiros, tais como pais, encarregados de educação, professores, assistentes sociais e alunos.

Os interessados podem efetuar a sua inscrição através do email pedalarpelaigualdade@gmail.com, sendo posteriormente enviada a ficha de inscrição. Os participantes que possuam a licença de ciclismo de lazer devem indicar o respetivo número no ato de inscrição.

Fonte: http://local.pt/pedalar-pela-igualdade-em-guimaraes-2/

segunda-feira, 11 de março de 2013

Manifestação em nome da igualdade

Uma multidão composta por homens e mulheres juntou-se, na tarde do dia de ontem, na Arcada e, entoando palavras de ordem, participou numa manifestação promovida pela União de Sindicatos de Braga (USB), pela Comissão para a Igualdade entre as Mulheres e Homens da USB, pelo Movimento Democrático das Mulheres (MDM), e pelo Movimento de Trabalhadores Desempregados, cujo intuito foi o de assinalar o Dia Internacional da Mulher.

“Hoje (ontem) comemoramos a força das mulheres, trata-se de uma data que vem dar expressão à luta das mulheres por melhores condições de vida e de trabalho”, realçou Filipa Pereira, do MDM, lembrando também que ao longo dos anos muitas foram as conquistas alcançadas, mas que apesar da “igualdade estar consagrada, ela não é posta em prática”. Filipa Pereira aproveitou ainda a ocasião para sublinhar que a “a austeridade não é o caminho para a igualdade, antes pelo contrário, ela leva-nos a um retrocesso”.

O episódio de 8 de Março de 1857, na fábrica de tecidos de Nova Iorque, que levou à instituição do Dia Internacional da Mulher, foi lembrado por Maria José Miranda, da Comissão para a Igualdade entre Mulheres e Homens da USB, que na sua intervenção defendeu o “combate à violência doméstica, à violação, ao tráfico humano, à exploração, à precariedade, aos baixos salários, e ao desemprego”. Todas elas “reivindicações antigas, mas que se mantêm” nos dias de hoje.

Presente nesta manifestação, que marcou o Dia da Mulher, esteve ainda Joaquim Daniel, coordenador da USB, o qual falou sobre problemas actuais que afectam os portugueses em geral, e as mulheres em particular. O coordenador da USB criticou as alterações à legislação laboral, corte de feriados, a elevada taxa de desemprego, os cortes na saúde e educação, e “todos os cortes feitos em nome da crise, argumento que serve para tudo”, afirmou.

No dia de ontem os jovens não foram esquecidos e Sérgio Sales, da Interjovem, afirmou que “a luta pela igualdade e por um país mais justo continua”, assim como continua também “o combate à teoria de que não temos alternativa”.

Fonte: http://www.correiodominho.com/noticias.php?id=68014

Rostos que contam a história da igualdade de género em Portugal

Direitos da mulher e igualdade de género. Parte importante do caminho que percorreram nas últimas quatro décadas portuguesas contam-no as 15 mulheres que aceitaram dar rosto a uma parte fundamental – a exposição “Reescrita” do fotógrafo Pedro Medeiros – do projeto EmpoDer Delas, promovido pela Associação Saúde em Português e apoiado pelo Programa Operacional do Potencial Humano através da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género.
“Reescrita” abre hoje, às 18H00, na sala de S. Pedro da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra (BGUC), onde estará patente até 8 de abril. Para ver, na belíssima sala da BGUC e um pouco por toda a cidade [na vertente arte pública do projeto], uma exposição composta por 15 fotografias – retratos a preto e branco – de 15 mulheres que aceitaram dar rosto ao projeto, a que também emprestam depoimentos significativos.

Fonte: http://www.asbeiras.pt/2013/03/rostos-que-contam-a-historia-da-igualdade-de-genero-em-portugal/